Maria de Odon faz renda renascença por conta própria, às vezes contrata mulheres para bordar as encomendas que chegam timidamente à sua porta. Hoje faz bem mais o alinhavo. Mora em Poção e nos contou sua história em sua casa.
Por Luiza Maretto
Maria. Cor. Maria. Toda pessoa Maria. Maria da renda. Maria de Odon. Maria avó. Maria do amor ao próprio trabalho. Maria laranja. Maria dançarina. Maria de Poção. Maria de Pernambuco. Maria do Brasil. Maria Maria possui a estranha mania de ter fé na vida.
Sua casa é a primeira que visitamos. Mas é a última que gravamos a narrativa. Quem nos apresenta Maria, é Vera. O povo bate na porta dela pra encomendar renda, a gente aparece pra conversar. Maria está sentada em sua pequena mesa, alinhavando, fazendo renda. Olha pra renda, olha pra gente. A luz entra pela porta da sala pra iluminar Maria. Seu tempo é de trabalho, de presença e combinamos um outro dia para conversar com mais tranquilidade, dentro da sua casa.
Assim, voltamos em sua sala, e ela oferece atenção, cuidadosa, e bolo na mesa da cozinha. Tem momento pra estar na sua renda, mas ainda espalha fotografias na mesa, mostra seu vestido do São João e a neta bota água no fogão pra fazer um cafezinho rápido…e pão, queijo…e mais história. Maria faz renascença pra renascer, todos os dias. No encontro com ela, no encontro com elas, desmanchamos linha, aprendemos pontos, renascemos. Pelo trabalho, todo dia. Maria renasce, todo dia. Todo dia renascença.
Maria brinca. Maria deseja, e gosta de dançar. Cabelos brancos, Maria menina, senhora. Apaixonada. Mistura dor e alegria. Professora, já ensinou muitas outras mulheres a trabalhar. E outras na cidade falam dela como sua professora. Ser Maria única, que une. Fazer por amor. Fazer pra viver. Fazer todo dia. Dá vontade de aprender com Maria, simples assim. Sua renda é boa. Sua conversa é boa. Trabalha com coisa pequena. Coisa pequena que tem muito valor.
Maria podia ser a Maria de cada família, de toda família. Essa Maria faz renda e, por isso, chegamos até sua casa. A partir disso, outros motivos para estarmos ali aumentam, se inventam, os encontros se criam, tem outros porquês, pra quês, e o mistério da vida faz jus a seu nome. Quem sabe quais outros laços, quais outras linhas, quais outras renascenças virão…
Poderia ser nossa avó, nossa tia, e foi Maria de Odon. Com todas as mulheres aprendemos. Aprender a escutar, escutar gente. Perguntar, ter interesse de estar presente, de não saber. Porque toda Maria tem algo a ensinar. Maria não está só, mas às vezes parece que o fazer fica só. Tem tantas Marias fazendo, trabalhando. Como se unir, se encontrar? Convidamos Maria para ir nos visitar e encontrar com outras artesãs também!
Assim, nos despedimos das mulheres de Poção, por essa mulher Maria. Fé, trabalho, levando no corpo a marca Maria Maria.
“Amar o que a gente gosta” de ser. Trabalhar amor, rendar, ser…
Narrativa
Minha infância foi trabalhar na roça
Nasci no Sítio Cachoeira, município de Jataúba. Nesse tempo meus pais morava/ trabalhava em Fazenda. Eu vim pra Poção… ainda a gente andou em muitos canto, muitos canto, tudo sítio perto, morei em muito sítio. Como ele (pai) trabalhava em fazenda, já quase com uns 25 anos aí eu vim morar aqui em Poção, quando ele deixou de trabalhar nas fazenda a gente veio morar aqui em Poção. Na rua, foi na Rua do Cacimbão.
Minha infância foi trabalhar na roça, estudo eu tive muito pouco porque a gente trabalhava na roça e minha infância eu não posso me queixar muito não. Porque naquele tempo todo mundo sabe que era muito difícil, né? Pra vista de hoje, hoje a gente temos muita facilidade com esses governos que no tempo da gente não tinha o que tem hoje, né? Nem aposentadoria pa os pais da gente não tinha.
Milho, feijão, tudo. A gente plantava tudo. Mandioca, trabalhava em roça… Criava sempre, porco, galinha, gado ele tinha, mas ele trabalhava em fazenda. 8 irmãos, sou a mais velha. 2 homens só e seis mulheres.
Com seis anos eu comecei fazer renda
Aí pronto a gente só viveu da roça mesmo depois que eu cresci com seis anos eu comecei fazer renda e eu tô com sessenta e sete e ainda tô fazendo hoje, e se Deus quiser vou trabalhar até… se Deus me der oitenta/ noventa anos eu ainda tô na renda se Deus quiser.
Continuei, continuei mas só estudei até a segunda mermo. Por isso que minha leitura hoje é pouca demais, ainda me arrependo muito de não ter estudado mais. Porque o meu, graça a Deus como uma mãe pobre eu eduquei meus filhos, são professora, tem os estudo bom deles lá, tem os emprego bom deles lá. E foi através da renascença, desmanchando linha na agulha pra botar eles pre estudar. Muito sacrifício, mas valeu a pena.
Comecei, quando não tinha linha pra trabalhar trabalhava com fiapo, trabalhava com fita, porque nós não podia comprar esse material que a gente trabalhou hoje. Aí quando comprava uns novelos de linha que é pequenininho assim trabalhava com eles. Que é como o fiapo a linha, mas a gente aprendeu com essa linha. E o fazia, tirava os fiapo dos tecido e fazia a renda. Hoje tem muita facilidade em tudo, minha gente, em tudo hoje tem facilidade das coisa. Mas no meu tempo não tinha não.
Não tinha luz nesse tempo
Eu aprendi, a gente aprendeu, com as colega, com as tia fazia, nós ficava olhando e aprendendo também. (Mãe) Fazia, fazia, mas ela fazia pouco porque ela cuidava mais da casa e da gente mesmo. (irmãs) Todas fazia.
Sempre quando as colega pedia a gente ensinava, ia lá pra casa a gente ensinava. Não eu não me incomodava de ensinar, mas eu não tinha muita paciência não, mas sempre a gente ensinava. as colega, as prima, ensinava.
Era uma agonia pra trabalhar que não tinha luz nesse tempo. Trabalhava no candeeiro, trabalhava a noite todinha fazendo panin pra no sábado vim vender na feira, aqueles panin pequenininho, mas não tinha luz não. Era no candeeiro, minha fia, candeeiro.
Eu já fui aprendendo outros pontos
Dois amarrado, um são paulo, dois amarrado com pipoca, abacaxi nesse tempo muita poca gente fazia era mais o dois amarrado e são paulo e pipoca.
Depois eu já fui aprendendo outros pontos, que tem muitos ponto, tem muita mistura de ponto, né? Todo ponto é o dois amarrado, mas nós tem muita mistura bonita. Tem o laço, tem o caramujo, tem o laço de corrente, tem o pilão, tem meio mundo de ponto que hoje eu sei fazer, mas quando a gente começou só tinha o dois amarrado e o são paulo.
(conhecia Lala ou Maria Pastora?) Não, quando eu vim morar aqui na rua, era… eu conhecia elas, mas a escola dela mermo eu nunca frequentei não, mas ela (Lala), foi minha vizinha próxima. Mas eu sei que ela ensinou a muita gente.
Minha renda é boa
Eu já me acostumei, só vivo mais linhavando (hoje em dia), a renda mesmo eu faço muito pouco. Porque sempre eu mando fazer umas pecinhas, sabe? Quando aparece umas encomenda o povo vem aqui e como minha renda é boa, o povo sempre vem aqui faz uma encomenda e eu faço. Quando a renascença tá boa, aparece muita encomenda. Mas agora, mesmo agora tá fraco.
De primeiro vinha muita gente de fora mas agora quando elas vem elas já ficam no caminho, né? Porque as fábricas, trabalha diretamente com a fábrica, foi o que atrapalhou a renda da gente, foi essas fábrica, porque a gente não tem mais povo pra vender mais não. Não chega mais na casa da gente.
Vendia. Tinha a feira, mas agora não tem mais, né? Faz… Sempre no sábado fica quatro cinco pessoinhas mas não tem mais comprando, ninguém vem comprar mais não. De primeiro vinha.
Eu acredito que aqui acabou né? e o povo se dirige pra Pesqueira. Eu mesmo sempre ia, mas depois que ficou ruim eu não fui mais não.
Comecei a trabalhar com seis anos, com seis anos, e não consegui ainda meu capitalzinho pra eu trabalhar
Minha filha, olhe, se fosse pra vender do preço que nós merece vender nós vendia, mas no preço é muito baixo. A gente vende porque a gente precisa, mas a renascença era pra ter muito valor, até pelo custo e o trabalho que dá pra fazer, mas o povo não reconhece.
Sempre foi, ninguém nunca deu valor. Só os atravessador quando chega pra comprar da gente, né? Que compra com um precinho lá embaixo quando chega lá fora eles é quem ganha, a gente só fica bem dizer com o trabalho mermo. Aí, eles leva pra vender fora e ganha, muito. Mas a gente não que vende aqui. Nós era pra vender muito bem vendido, porque é trabalhoso e é muito caro o material.
Agora mermo, por sinal o material aumentou agora e eu nem sabia.Aí eu não vou ganhar nada, vou ter só prejuízo. Ó, se eu disser a vocês que eu não tenho meu material próprio pra eu trabalhar ainda.Eu, vamo supor, eu compro ao rapaz aí, eu compro: Uma caixa de Lacê e uma caixa de linha, aí passo quinze dias/ três semanas, aí vou lá e pago esse que eu peguei e pego maisi pago uma conta e pago outro, e agora essa semana eu fui e eu não peguei nada, porque eu tô sem vender não peguei.
E eu comecei a trabalhar com seis anos, com seis anos, e não consegui ainda meu capitalzinho pra eu trabalhar. Eu faço porque gosto e preciso, mas é o renascenço da gente era pra ter muito valor, muito valor, mas não tem não, minha fia.
Chegar uma pessoa aqui “Dona Maria, faça uma toalha de três metros pra mim”, eu tenho coragem de fazer, mas não tenho o capital.
Minha renda é pouca, leitura é pouca
Minha renda é pouca, leitura é pouca, e melhor dizer a coragem é pouca pra sair, não fui criada viajando aí hoje eu sinto maior dificuldade, não conheço Caruaru, não conheço Recife, Pesqueira pra cá. Aí eu vou dizer que eu tenho coragem de pegar uma mala de renda e ir pra esse mundo? vou nada. Por conta da leitura também, eu não tenho coragem não. Mas que dava certo dava se eu tivesse coragem. Também não vale a pena ir com duas pecinhas não, tem que ir com uma mala, cheia de renda.
Tive três (filhos) e uma eu adotei. Tenho 4 filhos. (Os filhos fazem?) Faz não, não gostam não.
“Ô, mãe, alinhava um paninho pra eu fazer” eu linhavo e elas só começa “ave, quero isso não.” Mas elas aprenderam. Tenho nove neto. O meu primeiro neto vai fazer 22 anos.
Agora que eu sou apaixonada pela renascença? Sou
Eu vendo minhas brusas a 500/ a 600 eu não chego ganhar 100,00 numa peça issé ganho? não é. Pra viver desse jeito , do linhavar ao tecer pra ganhar 100,00? e não é toda peça que eu ganho esse dinheiro não.
Agora que eu sou apaixonada pela renascença? sou. Se se acabar meu material eu procurar e num ter um novelo de linha pra eu trabalhar vocês já nota que eu fico nervosa. Tem que ter, minha fia, porque eu gosto demais. Acordo arrumo a casa, cuido na comida, e vou fazer renascença até onze horas da noite, onze horas meia-noite depende, é é. Só isso aqui mesmo que nós temos.
Quando chegar um soninho eu vou me deitar, mas se eu passar o dia todinho, olhe, lavando roupa ou fazendo coisa sem pegar na minha renda, pareço uma mentira se eu me deitar onze horas eu ainda quero fazer duas perninhas de linha. Já me acostumei, já me aviciei mermo. Porque é uma coisa que eu faço, faço com amor mesmo.
Às vezes que escuto as pessoas xingar renascença, chamando nome, dizer “eu vou lá desmanchar um novelo de linha pra fulano? Fulano já tá rica nas custa da gente.” eu digo “não diga isso não, minha fia, porque ninguém inrica não, a gente que manda fazer e que compra não inrica não”. Eu acho que quem ganha é quem já compra prontinho, quem chega lá fora e vende uma peça prontinha.
Eu mando fazer
Eu mando fazer, quando sobra um trocadinho que eu tiro a minha pensãozinha ou que venda uma peça eu mando fazer, um novelo de linha, pago trinta pra desmanchar, já entrego linhavadin e elas faz. Mas só se for de uma encomenda certa se não for eu não mando não que tem prejuízo, viu? Se trabalhar muito oito dia (pra desmanchar um novelo de linha) se manzazá é quinze vinte dias. E eu soube que tem gente que baixou pra vinte e cinco. Porque não tem condição de pagar trinta, é, minha fia.
Não tem futuro não, minha fia, renascença era pra ter um futuro pra nós, mas não tem não.
Eu dei entrada (na aposentadoria como agricultora) e eles negaro, aí eles falaram que eu só me aposentava se eu tirasse a do meu marido, a pensão que eu recebo. Ele trabalhava de guarda, mulher, no banco, de vigilante. Aí pronto, mas pra tirar a dele eu disse mermo ao adevogado: “quero não, dexe, se eu não tenho direito a minha pa mexer na dele, pa ficar a mesma coisa dexe eu sem me aposentar mesmo. Nasci e me criei na roça… é assim mesmo.
Não, eu fazia antes (peças para ela mesma), quando eu não tinha condições de comprar um novelo de linha, eu fazia pra lá, já fiz, mas só coisinha pequenininha. Mas nesse tempo também, era muito barato também. Hoje ainda é, maisi hoje eu trabalho pros outros não, quando eu faço umas coisinha é pra mim. Com um poquinho que eu tenho eu vou dividindo direitinho e faço pra mim mesmo.
Minha renda é de primeira
Eu tenho um rapaz que tira (o desenho), quem criava minhas coisas era meu menino, o que ta em São Paulo. Ave Maria, ele trabalhou divinamente. Você chegava aqui trazia só sua medida ele criava todinho de cabeça, aí hoje tem outro menino, Lourisvaldo, é quem tira meus riscos, ele trabalha só com meus riscos.
(tem reconhecimento?) Sim. porque minha renda é boa, né porque eu queira dizer que eu sou a rendeira boa não, mas minha renda é de primeira. “Vou dá o endereço de uma senhora que trabalha muito bem, vá lá que ela faz seu vestido”. Porque aqui mesmo não tem outras coisa pra nós fazer aqui não. Só a renda mesmo.
Sabe o que é que a gente desejava pra nossa cidade?
Sabe o que é que a gente desejava pra nossa cidade? A gente que trabalha nessa renda? Uma cooperativa, pra nós. Uma cooperativa que a gente terminasse uma peça, fosse lá, vendesse, recebesse o dinheirinho da gente, e já fazendo outras coisas pra ir… mas cadê?
Aqui começou uma vez, mas não teve jeito não, não foi pra frente não. E essa cooperativa, eu nem me lembro quem…, até o material ele cedia pra gente trabalhar, tá entendendo? Mas nós sabia que ia vender. E eu sei se isso aqui vai vender com um mês ou mais de um mês, esse aqui que eu to fazendo? Não sei, mas na cooperativa era assim.
(Cáritas) Eu participei também, mas não quis ficar não. Porque eu não vi retorno nada… A cooperativa era sonho da gente daqui de Poção se tivesse uma cooperativa pra nós trabalhar, não só meu mas de todas as rendeiras, mas que era bom era. Não tem quem inventa as coisa boa praqui não.
Mas mesmo assim, com a renda fraca, eu não quero deixar, não. Nem quero que se acabe, que é uma coisa que a pessoa faz por amor você se sente bem. Eu tando no meu serviço não tem outro pensamento ruim que entre na minha cabeça não, só a minha renda. E se eu não fizesse renascença, qual era minha situação? varrer a casa, cozinhar um feijão, lavar um pano e ir pra esse sofá, ficar de cabeça baixa ou assistindo televisão ou cochilando, né? E eu aqui não dá nem tempo nem eu assistir televisão.
Eu gosto de música, gosto de dançar
Eu gosto de música, gosto de dançar. Oxe, tem meus vestidos, minha fia, dos arraiá. Eu mando fazer, minha fia. Eu participo da teceiridade, um grupo de idosos, tem dança, tem atividade física, tem passeio, tem tudo. Aí, pronto, aí, eu gosto, eu gosto de dançar , gosto de me divertir, eu só não tive até agora coragem de passear, sair de Poção. É só isso que tá faltando pra mim, viajar. É o costume, né? A pessoa se criou assim, não passeia, aí, fica desse jeito.
Uma mente desocupada, minha fia, é triste
O trabalho na vida da pessoa pra mim é tudo. Pra mim é tudo. Agora a gente não ter trabalho, uma mente desocupada, minha fia, é triste. Tem que ter a mentinha ocupada, não é? É bom, não tive estudo pra ter o emprego, né? Aí, o que eu aprendi foi isso aqui então eu adoro. A gente tem que amar o que a gente gosta e o que se acostumou fazer, né?
Tem assim que a renda melhorasse, né? que é um sonho que a gente que é claro que a gente queria que melhorasse, mas não sei se vai melhorar ainda não, Deus queira que melhore, que vinhesse comprador comovinha antes, mas as fábricas deixa não. quando eles vem já tá no caminho. Mas mesmo assim dá pra gente ir se rebolando, dá pra se enterter, né?
Eu sempre gosto de fazer o matame
Muito ponto que eu sei fazer, muito ponto. De primeira a gente só trabalhava só: dois amarrado e são paulo, são paulo é três passagens juntas, coloca uma passagem, cobre, coloca outra linha, cobre, bota linha de novo aí, cobre, aí chama-se São Paulo. Aí, pronto, depois que veio outros pontos São Paulo ficou mais de lado. Porque tem muito enfeite bonito: tem o laço de amor, tem laço de corrente, tem caramujo, tem vassourinha, tem muito ponto, tem corrente.
Eu sempre gosto de fazer o matame, é muito bonito o matame, é um ponto que a gente passa a linha e sai cobrindo, depois pega nas casinha ele fica como se fosse um galão, agente cobre depois sai pegando o ponto, aí é o matame, eu adoro fazer o matame.
Eu sou muito exigente na renascença, porque a renascença boa é aquela renascença que não tem nó, que quando tem um nó, o nó tem que ser seguro, porque você corre o risco de quando lavar ou passar ferro o nó se soltar e a renascença fica com buraco.
Eu já engomei, guardanapo, coisinha pequena, depois eu adoeci, com a chinkungunya que deu aqui em Poção aí eu fique com muita dor nos braços, aí eu não lavo não. Tem um menino que lava pra mim e lava muito bem.